Halloween 3ª Temporada

Atenção! Este pequeno especial não é a continuação da história da temporada, mas apenas uma pequena brincadeira da nossa personagem num dia de Halloween. Esperemos que gostem, divirtam-se a fazer parte do nosso mundo... Quem seriam neste Halloween? Qual das nossas personagens encarnariam?

Sheftu Nubia
Can we fill that storm with deep groans?


Existem momentos, pequenas memórias apagadas sobre longos séculos, aqueles que nos fazem sorrir enquanto uma lágrima se desfaz pelos nossos olhos.
Quem te disse que a eternidade nos torna mais vivos? Perde-te sobre o meu olhar e encontrarás a resposta que tanto procuras. O tempo não nos envelhece, apenas nossas mortes se prolongam dentre as novas brumas. Esta pode ser a tua última noite, estás disposto a sucumbir nas minhas mãos?
Segue-me e faz-te parte do meu mundo. O teu último suspiro será dedicado a mim e à noite. Deixa-te encadear, a leveza virá depois do turbilhão que se tornará a tua morte e finalmente serás parte de mim.
De que serve o oxigénio que hoje respiras para a tua nova vida de amanhã? A morte se despoja de beleza, abraça-se na solidão dos dias e fica imóvel pelas horas em que o seu silêncio se propaga. Pior que a morte, eu te conto e digo, pior que a nossa primeira morte é saber que a distância por vezes se torna bem mais derradeira que a eternidade.
Apenas resta parte da lembrança, aquela que me acompanha a cada segundo, como se dum fantasma se tratasse. O peso não se faz sobre o corpo ou a mente. Não, essas dorez em nada se comparam À tão pequena realidade, tão nova se sempre presente.
Com vida, ou sem ela, com palavras que nos aprofundam nas horas em que tudo muda, tudo dói, tudo se perde e pesa a cada segundo. E nós… Bem. Nós apenas baloiçamos sobre o vento que as memórias nos trazem.
Curiosos aqueles traços humanos que pensava mortos e, agora, nunca me abandonam. Porque tiveste tu que me trazer de novo à vida?! Porquê?
Diz-me que posso morrer novamente para ti e para o que teima irritantemente a preencher-me cá dentro!
Até meus olhos se fecham enquanto inutilmente tento afastar-me da minha nova vida. São milénios, aqueles que dormi por completo sobre o meu corpo. Ainda me recordo do teu aroma, por vezes desejo que a tua voz se faça atrás daquela porta, que entres e sorrias enquanto avançavas novamente sobre a minha vida.
Por vezes penso que pode ter sido uma maldição enorme toda esta bênção que nos tornamos, principalmente quando não te posso ter a meu lado. A minha sede por destruição abalou-se. De que serve o sangue que me alimenta se por dentro continuo extremamente esfomeada? O ridículo de tudo isto é querer completamente acabar com tudo isto, deixar que finalmente a razão vença toda esta batalha inútil e possa seguir em frente sem que parte de ti esteja constantemente sobre o meu corpo, recordando-me do teu sabor, aquele teu aroma, os teus lábios que sempre teimam em despertar em mim partes que jamais imaginaria voltarem a existir.
São demasiados milénios de dor, destruição, guerra… Demasiados problemas para que possas fazer parte deles, por mais consciente que me torne, cada vez mais tenho a vontade de proteger-te de mim, proteger-te dos fantasmas do meu passado que sempre virão.
Eu estarei completamente condenada a tudo o que passo. Não faças parte do meu pecado. Por mais que eu deseje que faças sempre parte de mim, por mais que nunca – em segundo algum – desapareças da minha mente, é meu dever libertar-te.
Idiotamente luto por constantes sentimentos que se sobrepõem à razão. Loucura completa esta que teima em permanecer em mim, já tinha idade para ter juízo… A loucura é tal, que tantas e tantas vezes, sinto-te quase aqui. A pulsação que se faz novamente perto, um levo sentimento que me faz sentir-te, ou então uma loucura que se tornou demasiado grande para que eu consiga controlar. É demais para mim, por mais séculos e milénios que passem, é demasiado para mim.
Eric, destruíste-me por completo e completaste-me por inteiro.
Só te peço uma coisa. Mata-me. Mata-me e deixa que tudo volte ao normal, que estas emoções desapareçam para que o meu sangue ferva novamente a cada novo caminhar que dou sobre os corpos que vou destruindo. É isso que eu quero, deixa-me liberta de ti. Liberta-te de mim para que possa viver, pelo menos em parte, em paz.

Elizabeth Wood
My already Twistead heart Just Can’t survive to that


Coso-te os lábios,
 Arranco-te os olhos,
 Corto-te as entranhas,
 E com elas faço molhos.
 Era o que se cantava, de um lado para o outro, na aldeia.
 Tinha dezasseis anos, nessa altura.
 Apertava, nessa altura, uma mãe fria, grande, que cobria a minha como um casulo. Ele sorria ao meu lado.
 - Vamos? – Perguntou, com o habitual sorriso encantador.
 - Quando estiverdes pronto – Retribui, deleitando-me com o seu riso melodioso.
 - Nasci pronto. Começamos pelas criancinhas?
 - Primeiros os Condes-Drácula. Podemos terminar com as fadas.
 - E assegurai-vos de que os lençóis passam de brancos a encarnados – Avisou.
 - E que deixais os olhos no sítio certo – Acrescentei. Rimos em conjunto, com ele a apertar com mais força a minha mão, e o meu riso demoníaco a encher o ar.
 - Vamos então, Lady Elizabeth? – Perguntou, com uma vénia cortês. Eu ri-me.
 - Lady seria, se nos casássemos. Mas não achais demasiado fatela, Sir William?
 Ele fez um esgar.
 - De qualquer forma, não creio que nos fossem dar permissão.
 - E desde quando pedimos permissão? Que nos impediria, os vossos pais?
 - Gustav – Retorquiu, com os lábios cerrados numa linha de ódio.
 Olhei-o, perplexa.
 - Não me digais que ponderastes sequer?
 - Não o ponderei por amor. Ponderei-o por interesse. Poderias finalmente separar-vos daquele animal!
 Sufoquei uma gargalhada no veludo, ainda a cheirar a novo, das minhas mangas.
 - Por Favor! É tão tirano como vós ou eu!
 - Não. Ele não passa de um mandrião com medo da acção. Paga e suborna para conseguir o que quer! Quando foi a última vez que o vistes fazer um sequer arranhão a um humano?
 Puxei a mão da sua, consciente do meu olhar horrorizado.
 - Tem quem o faça por si!
 - E vós deixarias de o fazer se tivésseis alguém que vos oferecesse tal serviço? – O seu tom já era desafiador.
 - Bem… Não. Mas opções são opções – Tentei ignorar quando ele murmurou, em surdina, «cobardia», e prossegui – E o vosso pai tem uma aliança com ele.
 - Mas não é por amizade – Esclareceu, de imediato.
 - Pois não, é por interesse. Puro medo dele.
 - Puro medo dos seus súbditos. Não chega para qualquer um de nós. Ele tem muitos, mas nós possuímos os melhores!
 Segurei na cauda do vestido e puxei-a atrás de mim.
 - Onde ides? – Percebi que o seu tom saíra mais afiado do que o próprio pretendera.
 - Embora. – Esclareci – Dissestes que me adoráveis por ser diabólica, perversa, e a melhor. Mas se vós só possuís os melhores, então deverás ter várias superiores a mim, lá no vosso excelente palácio.
 Mesmo sem o ver, sabia que revirava os olhos.
 - Esperai – Pediu – E desculpai-me. Esqueci-me, por momentos, que ainda servias aquele velho morcego. Sempre vos imaginei como minha.
 Tinha uma das minhas mãos firmemente enrolada numa sua, e brincava com uma madeixa do meu cabelo.
 - Pois eu não acho que ele seja um morcego velho. – E voltei a retirar a minha mão.
 Ele suspirou.
 - Sempre encantadora… - Murmurou – Por favor, perdoai-me, esqueçai e vinde comigo. Não quero fazê-lo sozinho.
 Virei-me para trás, com um sorriso condescendente.
 - Muito bem, então. Eu perdoou-vos. Mas só porque gosto de vos ver suplicar.
 - Eu não supliquei. – Realçou.
 - Dizei-me, por favor: Porque sentes vós a necessidade de negar sempre que vos pusestes abaixo de mim?
 Preparei-me novamente para “O Mundo Pertence aos Homens”.
 - Bem… Vós sabeis porquê.
 Estendi um dedo, acusativo, ao seu peito.
 - O dia virá – Murmurei – Em que os homens se arrependerão de alguma vez terem dito algo semelhante.
 - E espero que vós em pessoa vos encarregais disso… – Prontificou-se. – Mas, por agora, poderíamos apenas apreciar este bom dia? Afinal, é o vosso feriado.
 Sorri-lhe, e posei-lhe a mão no braço.
 - Pois claro que é. E acreditai: É só o primeiro de muitos.
 Ele riu-se, mas não contestou.
 - Os homens só nos mantêm abafadas porque têm medo do nosso potencial. – Acusei, caminhando ao lado dele.
 - E da vossa língua afiada também. – Acrescentou.
 - Isso é uma injustiça. Sabeis bem que não tenho uma língua afiada como essas mulheres descaradas, que não têm que fazer senão coscuvilhar o dia inteiro.
 - Não creio que sejam apenas as que não têm nada para fazer.
 - E porque credes nisso?
 - Porque conheço a raça. – E riu-se.
 Não lhe respondi, mas resignei-me ao silêncio durante todo o caminho. As criancinhas ainda cantarolavam, de um lado para o outro, como se não tivessem mais nada para fazer.
 Fui eu quem quebrou o silêncio.
 - Aquelas… – Sibilei, apontando, de forma cúmplice, para três crianças rechonchudas, que viravam, agora uma esquina sombria.
 Com toda a excitação, fui eu quem o puxei, ouvindo-o sufocar gargalhadas atrás de mim.
 - Acalmai-vos, chegamos lá antes de o nascer do sol, não tendes de vos apressar.
 - Quanto mais rápido melhor. – Murmurei, com um sorriso vingativo e um brilho louco no olhar.
 Encurralámo-las no fim da rua, um beco sujo, sem saída.
 - Ora, ora… – Ele tomou a liderança – A passear a esta hora.
 - Que bonito disfarce, senhor. – Riu-se uma criança, insurgindo-se como se ele não passasse de outro miúdo.
 - Disfarce? – Perguntei, de forma algo escandalosa – Estão a olhar para o próprio Sir William Thurman IV! Como podem… Como se atrevem…
 - Elizabeth – Ele levantou a mão, olhando-me de relance, com um tom calmo mas, porém, a sorrir, deliciado – É normal que eles não compreendam.
 Uma das crianças, a única rapariga dos três, tinha o nariz quase no chão, vermelha de vergonha.
 - Gosto daquela… - Murmurei – Vamos levá-la. Não achais bem?
 - Para mim ou para vós?
 Ponderei na questão por uns segundos.
 - Eu aterrorizo-a bem aterrorizada, acho que são irmãos, isso vai empederni-la. Será o meu presente de Halloween para vós.
 Neste momento, as crianças já nos fitavam aterrorizadas.
 - Pre…Presente? – Balbuciou a menina.
 - Sim. O teu nome é…?
 - Rebecca. – Respondeu ela, sem forças para mentir.
 - Ora bem, Rebecca, vê bem. – Murmurei, docemente. Eu ainda não controlava bem o meu poder, mas a minha pulseira contorcia-se de tal forma no meu braço que eu tive de deitar fogo às próprias mãos, de forma a não me magoar.
 Depois, muito devagarinho, passei as mãos pelo braço de um dos rapazes, que gritava e esperneava.
 - PÁRA!! – Gritava Rebecca, a chorar.
 - Continuai. – Murmurou William, com um sorriso, e cravou as presas no outro rapaz.
 A cabeça da menina rodava, amedrontada, de um para o outro, enquanto um era mordido e cortado e outro queimado vivo.
 Um dos braços da minha presa estava murcho e de tal forma queimado que parecia prestes a cair, mas ele permanecia magicamente vivo. O outro miúdo tinha um tom pálido, como se fosse vomitar. Lancei-lhe o mesmo feitiço, e ele recuperou a cor.
 William cortejou-me com um pequeno sorriso de agradecimento.
 Permanecemos naquilo durante meia hora, em que eu própria cortei e despedacei, até jazermos, exaustos e cobertos de sangue, no chão, com a pequena Rebecca chorando aos nossos pés, olhando ora de uma pilha de cinzas fumegantes hora para vários bocados de carne cortada, como se tentasse decidir qual era o pior cenário.
 William fez-se rodar para cima do meu corpo inundado em vermelho.
 - Isso fica-vos bem. – Elogiou, mirando os meus trajes – Só é uma pena que tenhas arruinado esse vestido, quando vo-lo dei, ontem, esperava que durasse mais tempo.
 Fiz um pequeno sorriso culpado.
 - Temos de a leva. – Murmurei, depois de termos ficado a olhar para cada um durante vários segundos. – Terás de a transformar.
 Ele levantou-se de um pulo.
 - Poderás ver-me fazê-lo.
 - Adoraria. Acho que Gustav está em negociações com o vosso pai.
 - Boa, isso dá-nos tempo.
 Levantei-me também, sem sequer me esforçar por compor o vestido, e agarrei a menina por um braço. Estava tão fraca que nem conseguia debater-se.
 Arrastámo-la pelas ruas, na sua palidez mortal e sofrida. Ganharia uma personalidade de tal forma distorcida que seria implacável. Quase que tinha pena de a ter prometido.
 A casa dos Thurman desenhava-se ao longe, recortado contra o céu, na sua pedra negra bem talhada. Não havia luz nas janelas, nem gente num raio de trinta metros, e mesmo esses eram poucos e deitavam olhares estranhos e assombrados à casa senhorial.
 Eu seguia, tão ferozmente coberta de sangue, no mais recatado dos silêncios, enquanto subíamos a passo largo a encosta em declive.
 Chegámos, por fim, às portas de mogno escuro e brilhante. Ele bateu com o puxador carmesim, fazendo o som tremer e ecoar nas paredes do castelo silencioso, fazendo a própria Rebecca tremer como varas verdes.
 As portas abriram-se de forma automática, e ele quase correu escada acima, deixando-me a rir, deliciada, a correr atrás dele, agarrando a menina por um tornozelo, que no entretanto desmaiara. Virou à direita e entrou na primeira porta que viu, tal era a sua excitação, e escapuli-me atrás dele. Lá dentro, estalei os dedos para acender o pavio de uma vela, que iluminou toda a divisão. Então, acordei a rapariga, que não se mexeu, ficando de pé, e esperei, fascinada.
 William aproximou-se dela lentamente. Empurrou-lhe os ombros suavemente, fazendo-a vergar-se. Depois, ajoelhando-se também, agarrou o seu braço rechonchudo e desenhou, com os dentes, uma finíssima linha escarlate. Lia o desejo no seu olhar, inclinada para frente para ver melhor. Ele brincou com ela por uns momentos, e eu observei-o, deliciada, enquanto ele tratava de todo o processo. No fim, ela caiu ao chão, quase cinzenta, e foi de imediato esquecida.
 A ferocidade com que se atirou a mim era arrebatadora. Encostou-me à parede fria, afagando a pele exposta pelo vestido, na zona dos ombros, com o rosto a centímetros do meu. Depois, serviu-se da sua força sobre-humana para me erguer completamente, arrancando todo o tecido sobre as minhas pernas, e eu, tremendo de excitação e desejo, agarrava-lhe o pescoço, e puxava-o mais. Eu gemia, enquanto as suas mãos procuravam as minhas costas, desapertavam os atilhos do corpete.
 E não fazia nada para o impedir, nem ele para me afastar. Estávamos, mais do que nunca, de acordo.
 Então, ouviu-se um estrondo atrás de nós e ele largou-me.
 No primeiro instante, ambos ansiosos por um sítio onde nos pudéssemos esconder, nenhum vira a segunda porta naquela divisão. Agora, esta abria-se.
 Gustav saiu, e o pai de William também, mas nenhum pareceu ver-nos ou a Rebecca. Estavam a discutir.
 - Não tenho culpa se atravessaram a fronteira! – Gritava um, furioso. Gustav retorquia:
 - E eu não tenho culpa se foram encontrados mortos!
 - Soltaste-os sobre os meus homens, é claro que tens culpa!
 Gustav estava estarrecido, furioso, torcendo as mãos. Atrás dele, outro homem, com um coração a bater mas sem aparentar ser humano, atravessou o corredor e prostrou-se junto à porta, a aguardar, como nós os dois, mas mais composto.
 - Se atravessas as minhas fronteiras para fazeres os teus servicinhos, então acaba-se o nosso contracto. Tens as tuas terras, eu tenho as minhas, e quebrares o tratado é declarares guerra! – Protestou ele, dando um encontrão à parede, que tremeu e abriu um buraco.
 - Não ias atrever-te! – Respondeu Francis.
 - Não? Não ia? Achas que sou cobarde como tu?
 E então, mesmo que o tenha tentado evitar, William chegou-se à frente, com a raiva a brilhar nos dentes arreganhados.
 - Cobarde és tu. – Vociferou. Gustav virou-se bruscamente, exasperado – Não cais sobre nós, porque tens medo de perder. Vais mandar outros no teu lugar!
 - Desculpa? – Agora, num tom calmo, conseguia ver o perigo que eles corriam. Estava sereno e, no entanto, ardia em raiva. As lágrimas de um futuro previsível corriam-me pelo rosto. – O pensamento do teu filho Francis, é apenas o reflexo do teu, não é? E que mais? Sou um cobarde, um fraco? Pois adivinhem, vocês os dois, estou em vantagem. Podia acabar com os dois num segundo.
 - Prove-o! – Cuspiu William.
 - William… - Murmurei, baixinho. Ele virou-se de imediato, com um sorriso algo tresloucado nos lábios.
 - Eu mato-o por ti. E depois, vens ter connosco – Disse, num tom tão baixo que apenas eu ouvi. Ou assim o julgava, embora o homem atrás de nós se tenha movido, desconfortável.
 E, então, houve uma espécie de ordem silenciosa. O mesmo homem agarrou-me pelos braços, e arrastou-me para fora da sala. Debati-me, mas não havia nada a fazer.
 - Ouve, Elizabeth, já não podes fazer nada – A sua voz era premente, quando fechou a porta.
 - Quem és tu? – Berrei, desesperada. Tinha o vestido parcialmente desfeito. O corpete estava solto e a saia, outrora a arrastar pelo chão, dava-me pelo joelho, nas suas zonas mais compridas.
 - Tu sabes quem sou. Foi há algum tempo, mas tu sabes. Não estou do lado dele, mas não quero que fiques lá dentro. Ias ficar pior.
 - Pior como?! – Berrei. Mas não fiz nada, limitei-me a escorregar pela parede até ao chão, a chorar baixinho. Ele também não fez nada para me impedir.
 Meia hora depois, a porta abriu-se. Esperara ver William sair, com o corpo do meu mestre às costas. Agarrara-me a essa esperança. Mas foi Gustav quem saiu, a coxear, mas triunfante. Tentei suprimir a dor.
 - Anda – Ordenou, e eu segui-o, em silêncio.
 Não me lembro de ter voltado a sentir mais do que ódio depois desse episódio.



Esperamos que tenham todos gostado deste nosso pequeno momento,
Brevemente sairão mais postagens... Comentem e alegrem-nos a alma!
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