Transilvania Season - Ep 45, Carmen

E quem disse que a morte, a inexistência, o vácuo são reais? O passado sempre se repete, perseguindo-nos sem que jamais calculemos que alguma vez isso pudesse acontecer. Talvez não fossem apenas os seus diários de caçadora que a fariam relembrar de toda a luta que travara contra o seu criador. Quem apareceria para assombrar-lhe a sua morte? Hoje, descobrimos parte de um passado quase esquecido.

"Hi! It’s Me, Your Past!" by Carmen Montenegro

Corri. Tinha de apanhar aquele odor que despertara os meus sentidos de uma só vez mas, não conseguia perceber como mas, como raio este odor tinha saído para atormentar-me novamente.
Guiada pelo instinto, limitei-me a descer a floresta toda, a passo de corrida, sem nunca deixar de pensar que estava a ser observada. Por vezes parava e olhava em volta à espera de ver algo ou alguém mas, nada. Apenas silêncio.
Ouvi o ribombar do trovão por cima da minha cabeça, olhei para cima e grossas nuvens movendo-se depressa. Ia chover. Porquê que ia chover? Ainda há pouco estava uma noite límpida!
Novo ribombar do trovão e a seguir as grossas gotas da chuva repicaram no chão, com uma força desmedida. Olhei para a rua íngreme que me esperava em frente, a calçada escuro brilhava sobre as gotas e a água escorria para uma ponte que ali se estendia. A travessia de um lado ou outro, não deixava ver nada era apenas um buraco escuro. Uma travessia na escuridão até ao outro lado onde a luz estava.
Comecei a descer a rua bem devagar, com cuidado para não escorregar. O cheiro tornara-se forte, eu conhecia-o. Conhecia-o bem!
Aproximava-me da ponte e com relutância encaminhei-me para a escuridão. Não iria durar muito mas, mesmo assim, aquela escuridão atormentava-me. Senti o meu pé a tropeçar, como se inconscientemente, eu achasse que devia ficar para trás e não atravessar a escuridão. Mas, quem manda é o consciente e eu avancei.
Como os segundos passam devagar quando se está prestes a mudar algo de importante na vida. Girei sobrei mim mesma, o mais lenta e cuidadosamente possível. Fiquei de frente para a entrada do túnel onde se via pequenos riachos de água a escorrer pela calçada. Fiquei ali, especada à espera de movimento e foi então que vi; Ele saiu de um dos lados, da ponte, vinha à chuva, todo ele molhado. O seu cheiro agora era inconfundível para mim. E o pânico tomou conta de mim.
 Girei sobre mim mesma para fugir mas, antes sequer de dar um passo, ele estava à minha frente.
- Olá, Carmen. - Com um gesto rápido, senti o seu punho afundar-se no meu peito e o chão a fugir-me dos pés. Não sei quantos metros voei mas, a queda não foi bonita. Os seus passos aproximou-se de mim lentamente. Senti uma mão a fechar-se em volta dos meus cabelos e a puxar-me para cima. Quando encarei a sua cara, nem queria acreditar.
- Julian.
- Oh! Óptimo ver que a memória ainda te acompanha.
Lançou-me para o lado com um gesto rápido e senti-me a rebolar no chão. Olhei para ele, os seus longos cabelos de mel vinham até a meio das costas num corte uniforme, os seus olhos cinzentos brilhavam mesmo naquela escuridão imediata, trazia luvas pretas, um casaco preto até aos joelhos todo abotoado lembrando um uniforme militar cheio de botões e, uma bengala, não porque precisasse mas, era ali que ele guardava a sua golpada mestra. Tudo bem, até aqui: Tirando o facto de Julian ser vampiro e de eu o ter morto anos antes de morrer. Engraçado…
- Estás morto.
- Não tanto quanto pensavas.
- Eu queimei-te! Cortei-te a cabeça e deixei-te arder!
Aproximou-se de mim a passo lento e acocorou-se a minha frente.
- Tu não passas de uma caçadorazinha idiota! Nem sabes metade das coisas que passam à tua volta, não é Carmen?
- Do que falas, sanguessuga?
Julian tinha sido uma das minhas grandes caçadas. Durante anos persegui o bastardo mas, sempre que o apanhava, metíamo-nos numa batalha feroz e ele saía sempre a ganhar.
- Magia.
- O quê?!
- Pensa…Carmenzita. - Não foi preciso muito mais. Apenas uma pessoa no mundo chamava-me assim. Apenas uma atormentava o meu consciente.
   - Santiago…
Não consegui acabar a frase, ele levantou-me do chão pelo pescoço e plantou-me na parede com força tal que senti os meus ossos a estalar.
   - Consegues imaginar o poder que é necessário para reerguer alguém das cinzas? – Perguntou Julian totalmente irónico. - Anos e anos de prática, por vezes nem assim se consegue obter, no entanto, o meu pai conseguiu trazer-me de volta. Estou como novo, exactamente no mesmo estado no em que espetaste aquela estaca pelo meu coração.
- Tu…merecias…
Senti a sua mão fechar-se sobre a minha garganta com força e a largar-me logo a seguir.
- Se formos nessa lógica, tu também precisas de uma bela estaca no teu coração. - Mostrou-me a sua bengala, rodou-a separando-a em dois – num pedaço mais curto encontrava-se uma gigantesca estaca de prata. Senti-me a encolher naquela parede de pedra. Nem era essa a pior parte mas, sim o facto daquela estaca ser muito parecida com a minha. - Quem diria, Carmen Montenegro, vampira! Como o mundo dá voltas e voltas!
Eu olhei para Julian via os seus olhos faiscarem de vontade de me pregar mesmo ali mas, não o fazia.  Ele afastou-se na direcção contrária com um caminhar lento e seguro. Algo estava mal, Julian poderia aniquilar-me se o quisesse, no entanto não o fazia…
- O que queres? Se me quisesses matar, já tinhas feito…
Tão depressa como as palavras que voaram da minha boca, Julian esticou a mão na minha direcção senti o chão a fugir debaixo dos meus pés e ir contra a parede. Parecia que estava a ser levada por uma força invisível que me empurrava contra o tijolo esmagando os meus ossos. Então, aquela força toda parou mas, eu não desci da parede. Estava ali, presa…
- Ouvi dizer que o teu amigo, Sir Lawrence Attwood, morreu. Se queres saber eu digo, finalmente! FINALMENTE! Aquela doninha fedorenta e metida teve o seu fim…
- Cuidado! - Avisei. Nem pensar que ia deixá-lo falar mal de Lawrence, enquanto estivesse ali presente mais depressa Julian morreria, outra vez.
- Atingi um nervo, foi Carmen? - Ficou a meros passos de mim com os olhos a faiscar maldade. - Lawrence era uma doninha fedorenta e a sua morte é mais do que merecida.
Eu avancei para Julian mas, o seu poder era mais rápido. Voltou a pressionar-me contra a parede, sentia como se estivesse a ser sugada por mim mesma, uma sensação de vácuo tomava o meu interior. Julian adorava tortura! Logo a seguir parou e com isso uma ideia assolou-me.
- Como…como é que sabes quem…é o Lawrence? Ele existiu muito tempo depois da tua morte… - Logo a seguir e, antes mesmo de terminar a minha própria frase, olhei para a bengala de Julian. Era branca com o topo negro mas, nem era isso que tinha captado a minha atenção mas, sim o símbolo que sobressaía entre os dedos de Julian: A cara de um lobo. - Tu és o Lobo Fiel! É de ti que o Lawrence fala nos seus diários!
Julian puxou-me para ele com um gesto, fez-me baixar ao nível dos seus olhos e eu vi que o seu comportamento mudara completamente.
- Chegaste exactamente ao ponto fulcral da questão: Os diários. O que sabes deles?
- Nada.
Senti um apertão no estômago e um gosto ácido na boca que logo cessou.
 - Não mintas, Carmen. Esses diários são a fonte do poder, contém ensinamentos passados pelos nativos… - Senti-o a ressentir-se por segundos. - Magia negra pura. Onde estão?
 - Não sei e, mesmo que soubesse, não iria dizer!
E não sabia mesmo! Como iria saber? Apenas Dean sabia onde estava! Mas, Julian não queria saber disso! O aperto no qual me encontrava agora era prova disso, sentia-me a desfalecer e, eventualmente, Julian largou-me. Cai no chão com o peso dobro do meu, sentia-me fraca. Mesmo assim, Julian pegou pelos cabelos, aproximando-me da sua cara.
- Queres irritar-me? Eu voltei dos mortos pelas mãos de meu pai Santigo Carriere di Souza, mestre da magia negra! Estou mais poderoso do que antes. - Apertou a minha cara. - Não…me…irrites, Carmen…
- Não passas de um miúdo mimado, mesmo que soubesse onde estavam os livros e te desse, nem saberias o que fazer com eles…
Os seus lábios contorceram-se e, nem pensei apenas vi o seu punho a dirigir-se contra a minha cara. Acertou mesmo nos meus lábios e, senti o sabor do meu sangue na boca. Voltou a puxar-me pelo cabelo, ia abrir a boca, provavelmente para ameaçar-me mas…
CARMEN! - Ouvi uma voz familiar ao longe e, com certeza isso deve ter sido denunciado pelo meu gesto. Era voz de Dean, fiquei tensa, conseguia senti-lo e ele não estava muito longe. Julian voltou a cabeça para o local de onde vinha a voz e depois olhou para mim com um sorriso na cara.
- Humm…esse deve ser o Dean, certo? – Perguntou com malícia nos olhos. Subitamente, lembrei-me do que Frankie tinha contado: Um sujeito loiro de olhos cinzentos a perguntar por mim, num bar.
- Tu…
- Sim, eu! Eu sei tudo sobre ti, Carmen! Definitivamente, deverias ter mais cuidado com quem tens a tua volta. - Inspirou fundo e sorriu ainda mais. - Um amigo humano? A que ponto chegamos…
- Não sabes nada.
- Oh sei, sim! Uma coisa é jogar com a presa para depois matá-la mas, isto?  É doentio. Doentio, Carmen.
- Vai-te lixar, Julian.
Ele voltou a fechar a mão e a desferir-me um grave soco.
- Simplesmente não aprendes.
CARMEN!? - Senti-me a tremer. Dean estava cada vez mais perto, conseguia ouvir os seus passos a aproximarem-se da mesma rua por onde vim. Ainda por cima corria! Ele era louco!
- Se calhar devo ficar para conhecê-lo? - Gozou Julian. - Seríamos grandes amigos, aposto.
Afastei-me dele, depressa, empurrei-o e levantei-me. Julian ficou de pé de olhos postos em mim, pronto para me matar a qualquer movimento.
- Vai-te embora. JÁ!
- Sensível, hum!?
CARMEN! - Dean estava tão próximo, já faltava pouco para vê-lo surgir da ponte.
Julian sorriu-me, começou a afastar-se ainda voltado para mim. Apontou-me o dedo.
- Ainda não acabou. Isto está só a começar… - Então, rapidamente saiu a correr para a chuva sem se importar se acabava molhado ou não. Esperei até deixar de ouvir os seus passos na correria, para poder descansar.
Caí sobre mim mesma, sentindo uma fraqueza espiritual e emocional. Nem podia acreditar! Julian estava vivo! Vivo e mais maléfico do que antes e, para piorar alia-se ao seu pai Santiago, o meu criador. O meu criador! Aquele que julgava morto ou até desaparecido há anos, afinal ainda caminha na terra. Os dois juntos procuram a fonte de poder, guarda nos diários de Lawrence… Se encontrassem os diários…
Não podia deixar isso acontecer! Não podia! Se dependesse de mim, os diários de Lawrence permaneciam escondidos até de mim.
Não me dei conta de Dean aproximar-se, nem de ajoelhar à minha frente quanto mais abraçar-me.
- Estás bem? – Perguntou-me. Eu olhei para ele e pensei no que seria o seu futuro, aliás o seu curto futuro nas suas mãos. As torturas que passaria nas mãos de Julian, que faria de Dean o seu boneco. As mãos do meu amado fecharam-se ainda mais a volta dos meus braços, num aperto gentil. - Fala comigo…
Eu vou destruir-te.
A sua voz veio ao encontro do meu cérebro. Julian ainda ali estava e, como um súbito choque de energia eu levantei-me. Troquei olhares entre Dean e Frankie, que entretanto aparecera a correr.
- Temos que ir embora daqui…
- O quê? Mas…
- JÁ, DEAN! Temos que ir embora.

Quando chegamos a cada de Job, entramos ali a dentro de rompante e, encontramos a casa envolta na penumbra. Tacteei a parede a procura do interruptor e, quando cheguei finalmente a tacteá-lo, puxei-o para cima.
Senti um líquido estranho na mão, a luz conseguia ver que era vermelho e reluzente mas, demorei  a acertar com a definição.
- JOB! - O grito de Frankie fez voltar e a visão fez com que eu congelasse. Sentado numa cadeira, encontrava-se Job ou o que restava dele. Apenas conseguia ver vermelho nas paredes, no chão, no tecto, em cima da mobília… Job estava literalmente em todo o lado! E, por cima, a vermelho estava escrito a sangue Vou destruir-te, Carmenzita! - Está morto.
Senti como se o mundo tivesse a cair sobre mim, os olhares de Frankie e de Dean cruzaram-se com os meus formando claras interrogações. Olhei para o chão e vi uns riscos que vinham desde do quarto ao fundo do corredor, segui o rasto até entrar no quarto e, vi a visão de uma luta; Estava tudo revirado naquele quarto, roupas pelo chão, estilhaços de vidro, plumas das almofadas.
Num momento de clarividência assustadora, lembrei-me do meu diário; Comecei a revirar o quarto ainda mais, procurava por debaixo de cada destroço e nada do diário. Aí sim comecei a sentir-me veramente mal, o meu diário tinha desaparecido e, permanecia agora nas mãos de Julian.
- Não, não, não…
- Carmen! - Senti os braços de Dean fecharem-se a minha volta como querendo acalmar-me. - O que se passa?
Voltei-me para Dean e segurei a sua cara entre as minhas mãos. A sua beleza alucinou-me durante um bocado mas, voltei a realidade em segundos.
- Os livros que te dei…
- O que têm?
- Não mos dês nem me digas onde estão. Não digas a ninguém!
- Porquê?
- Faz o que te digo, por favor! - Exclamei tentando manter a calma. - Mantêm os livros longe de tudo e todos.
Dean olhou-me com toda a atenção, aproximou a sua cara da minha, aproximou-se de mim com um beijo doce mas, apesar de tudo não me acalmou apenas trouxe mais pânico na possível ideia de perdê-lo, caso algo acontecesse. Imaginei por breves segundos Dean nas mãos de Julian, no lugar de Job estaria de o meu humano totalmente ensanguentado. Um arrepio percorreu-me de cima abaixo.
- Não te preocupes. - Assegurou Dean.
Ouvi o som da porta a abrir, logo a seguir gritos de espanto e, quando fui para a sala encontrei Eric, Sheftu e, mais uma mulher, uns metros atrás. Sheftu estava melhor, não muito, afinal, as manchas de sangue ainda permaneceriam nas suas vestes.
- O que se passou? - Disse Eric. Olhou logo para mim duvidoso.
- Não interessa. Temos que ir embora, agora! - Exclamei mas, o meu olhar pousou na mulher que vinha atrás de Sheftu. Era morena, de longos cabelos negros e olhos escuros também. Trazia um vestido roxo que lhe caia bem e, acentuava as suas curvas mas, havia algo nela que intrigava o meu espírito. - Não sem antes me dizerem, quem é ela?
- Elizabeth Wood. - Disse Sheftu apresentando a jovem, que lançou-me um olhar de desdém. - É uma amiga.
- Óptimo saber que fazes amizade, enquanto estás em cativeiro.
- Não fui só eu que trouxe uma amiga nova, não é?
Tive vontade de me lançar ao seu pescoço e parti-lo. Imediatamente, arrependi-me de ter trazido aquela carcaça loira de volta! Que morresse! Que morresse, raios! Eu que fiquei ferida, que quase morri na sua procura, logo depois tenho que ouvir bocas idiotas.
- Não me interessa, ela não vem!
- Ouve lá… - Sheftu aproximou-se de mim perigosamente, parecia que o raio da criatura já tinha forças novamente. - Ela vem, lá porque pensas que tens o rei na barriga não significa que mandas! Continuo a ser a mais velha e, continuo a ter mais poder…
Aquelas palavras tiveram em mim o mesmo efeito que fósforo em gasolina. Empurrei Sheftu com força contra a parede, as minhas presas desceram e uma onda de raiva percorreu-me o espírito.
- Não…me…irrites, Sheftu Nubia. Da mesma maneira que te salvei, volto a entregar-te aqueles malucos medievais. A casa é minha e eu decido quem vai ou não! - Voltei a empurrar e a agarrá-la pelo pescoço. Os olhos de Sheftu brilhavam de um azul maléfico mas, aposto que o meu cinzento também a intimidava. - Não fazes ideias de quanto mudei e, tenho força para destruir-te! - Larguei-a de uma vez e, percorri o corredor com fogo nas ventas. - Limpem as impressões digitais de todos e, vamos para casa! - Olhei para Sheftu. - Já temos o que viemos buscar.
Entrei no quarto e bati com a porta, encolhi-me num canto tentando recuperar as forças juntamente com o bom senso. Sheftu tinha a capacidade de me levar ao limite dos limites; Olhei para o meu braço e via as veias dilatarem-se a cada gota de sangue, num impulso cravei os meus dentes. Senti-os a atravessar a pele, enquanto o sangue jorrava para a minha boca. Não sei porquê, simplesmente queria sentir aquela dor, não fazia bem bebermos o nosso sangue mas, necessitava de uma garantia que não estava a sonhar. De que o meu mundo não se iria abater sobre a minha cabeça.
- PÁRA! - Uma mão agarrou-me o pulso e outra embateu violentamente contra a minha cara. Olhei furiosa para aquele idiota que impedia o meu momento. Eric estava acocorado à minha frente e olhava-me com espanto - Estás louca?
- Larga-me!
- Sossega, Carmen! - Eric encostou-me a parede com força. - Acalma-te.
Segui o seu conselho, tinha que me acalmar de qualquer maneira. Eric enfaixou o meu pulso com um pedaço de pano, apertou-o com força e devolveu-me o pulso.
- Obrigado.
Eric examinou-me curioso. Ainda sentia o meu próprio sangue descer pela garganta, que curioso…não sabia a nada.
- A Beth tem que vir connosco.
Beth!? - Repeti o nome com desdém. Voltava a sentir uma comichão estranha. - Porquê?
- Ela salvou a Sheftu. Para além disso, elas criaram um laço estranho e, não se querem separar.
- Não me interessa. Já lá temos o Louis, o Vladimor, e agora ela também!? Daqui a nada toda a gente sabe quem somos e lá se vai o disfarce!
Eric afagou a minha cara com cuidado.
- Deixa-a vir, Carmen.
Respirei fundo. E, tentei levantar-me mas, tropecei em mim mesma mas, Eric e os seus reflexos rápidos apanharam-me a tempo. Ele ajudou-me a levantar, olhei para os seus olhos azuis e só queria ir para casa. Afastei-me de Eric e encaminhei-me para a porta.

 - Deixem-se de tretas, vamos para casa. - Olhei para Elizabeth e ela permanecia quieta ao lado de Sheftu. - Bem-vinda, Elizabeth.

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