Transilvania Season - Ep 9, Samantha
Samantha volta depois da tempestade de recém-nascidos que assolara a casa, encontrando-a completamente destroçada, bem como Carmen... Mas não seriam essas as únicas novidades que circulavam pela casa, sangue humano passava de inimigo a amigo em questão de segundos para aquela vampira caçadora. Como poderia Sam reclamar, se vivia literalmente um problema duplo? Talvez o ideal fosse deixar que o vento e o tempo levassem os contratempos. Ou, talvez não...
"And That He Wake Up" by Samantha Saint
Está na minha hora… Voltar para aquela mansão e ver o que
raio se passa… Talvez tenha sido apenas coisas da cabeça do Daniel. Ele, por vezes,
parecia um pouco alucinado. Não sei…
Ao aproximar-me da mansão, observei atenta cada detalhe. À
volta não parecia mesmo ter acontecido nada… Será que realmente houve algo?! Ao
dar mais dois passos, senti alguém a chegar ao pé de mim.
- Samantha!
Era Louis.
- Onde diabo te enfiaste?
- Tive que ir a Itália. Desculpa não te ter dito nada mas tu
parecias demasiado… Confusa. – Hesitou ao dizer a palavra.
- Pois! Mas tu nunca estás, quando realmente preciso de ti.
Não sei se me achas assim tão importante como dizes.
- Não sejas assim! Não é justo! Eu compreendo, mas não
exageres está bem? – Aproximou-se mais de mim e deu um beijo na minha testa,
ternamente.
- Agora nem um beijo como deve ser me dás?
Agarrou-me pela cintura e beijou-me com fervor.
- Estava com saudades… – Apenas sorri.
Apesar de estar amuada ele ainda me fazia sorrir. E sentir
uma estranha sensação nas entranhas.
- Vá, vamos lá. Olha, sabes de alguma coisa que se tenha
passado aqui?
- Não, não sei de nada. Porque perguntas?
- Acho que ouve confusão. Vamos ver…
Entramos e logo as minhas respostas foram respondidas.
- Oh! Oh! Deus! CARMEN! OH DEUS! O que aconteceu?
- Terramoto?
- Não brinques. Olha-me o estado desta casa...
- Samantha, lamento mas agora o momento não é de
explicações.
- Tenho o direito de saber!
- Sinto que algo não está bem, se puder ajudar...
- Louis, és um hóspede aqui.
- Pois, não ficaria bem eu ver-vos a passar dificuldades e
eu de braços cruzados.
- Deixa-te estar. És convidado! Para além do mais, com todo
o respeito, sinto que quanto menos souberes melhor.
- Porquê?
A irritação estava visível no rosto de Carmen. Mas não
queria saber! Exigia uma explicação para aquela confusão toda.
- Louis, posso roubar a tua amada?
- Claro.
- Conta-me!
- Sossega! – Pediu sussurrando
- Sossega A Sheftu? O Vladimor? E, que
cheiro é este?
- Não sei do lobo mas, quanto a Sheftu...foi levada!
- O QUÊ!?
- Shhh, caramba! Vou contar-te mas, não agora. Fica com o
Louis. Tenho imensos nós para desatar e perguntas a responder, quando chegar a
ti posso contar-te tudo, sem espinhas. Entendes?
- Não! Conta-me já!
- Por favor, Samantha. Sobe com o Louis, fiquem no quarto,
dá-lhe atenção…há muito tempo que não estão juntos.
- Porquê que sou sempre a excluída?
- Carmen. - Chamou Louis. ― Estarei enganado ou cheiro a
humanos?
- Sim! Bem me parecia que era isso.
- Vais alimentar-te deles? - Perguntou Louis.
- Não, estes humanos estão ao meu cuidado e ajudar-nos-ão,
Louis.
- Peço desculpa. - Pediu Louis.
- Agora és amiga de humanos? - Perguntou
Samantha.
- Sim.
- Mas que raio aconteceu enquanto estive fora? – Sabia que
iria sair dali asneira por isso no segundo seguinte proferi. - Louis, meu amor.
Vamos subir.
Subimos rapidamente mas não sem antes eu olhar para trás…
Ela parecia mesmo abatida com o que quer que tenha acontecido por aqui…
- Então a Carmen trouxe petisco cá para casa…
- Não a ouviste? Não amigos dela… Não sei se te apetece
meter com ela.
- Realmente Louis… Não me apetece. Também no estado em que
ela está acho que não ia ter tanta piada como de costume.
Findou a conversa e surgiu um silêncio esquisito. Louis
estava com alguma coisa encravada na garganta. Só ainda não tinha arranjado
palavras para dizer o que é que fosse. Portanto perguntei eu…
- Há algo que me queiras dizer ou perguntar?
- Hum? Como assim?
- Estas a querer fazer-me de parva? Sei bem que estás aí com
alguma coisa para dizer, mas ainda não arranjas-te forma de… Como digo… Te
expressar.
- Sabias que isso me irrita profundamente? Essa coisa de
saberes o que eu sei ou quero dizer algo.
- Vá… Desembucha.
Olhou para mim de lado e começou a falar.
- Bom, é assim. A verdade é que esta situação é toda muito
complicada para mim. Sei que por vezes não sou a melhor pessoa para ti. Que não
estou presente quando deveria estar. Que me sentes distante. Mas a verdade é
que nunca te deixei de amar. Isto é duro. Imaginar que estiveste com aquele…
Recém-nascido. Isso deixa-me possesso. Mesmo irritado. Tenho vontade de te… Sei
lá! Magoar profundamente por me teres feito o mesmo! Mas tu estás no teu
direito. E não te posso cobrar nada ao contrário de ti. Espero que depois deste
meu discurso me possa perdoar… Mais uma vez. E que me tentes entender. Porque a
realidade é que eu também não gostei do que aconteceu. Pronto é isto… Ah! E
estas com o cheiro dele…
Ao aproximar-me da mansão, observei atenta cada detalhe. À
volta não parecia mesmo ter acontecido nada… Será que realmente houve algo?! Ao
dar mais dois passos, senti alguém a chegar ao pé de mim.
- Samantha!
Era Louis.
- Onde diabo te enfiaste?
- Tive que ir a Itália. Desculpa não te ter dito nada mas tu
parecias demasiado… Confusa. – Hesitou ao dizer a palavra.
- Pois! Mas tu nunca estás, quando realmente preciso de ti.
Não sei se me achas assim tão importante como dizes.
- Não sejas assim! Não é justo! Eu compreendo, mas não
exageres está bem? – Aproximou-se mais de mim e deu um beijo na minha testa,
ternamente.
- Agora nem um beijo como deve ser me dás?
Agarrou-me pela cintura e beijou-me com fervor.
- Estava com saudades… – Apenas sorri.
Apesar de estar amuada ele ainda me fazia sorrir. E sentir
uma estranha sensação nas entranhas.
- Vá, vamos lá. Olha, sabes de alguma coisa que se tenha
passado aqui?
- Não, não sei de nada. Porque perguntas?
- Acho que ouve confusão. Vamos ver…
Entramos e logo as minhas respostas foram respondidas.
- Oh! Oh! Deus! CARMEN! OH DEUS! O que aconteceu?
- Terramoto?
- Não brinques. Olha-me o estado desta casa...
- Samantha, lamento mas agora o momento não é de
explicações.
- Tenho o direito de saber!
- Sinto que algo não está bem, se puder ajudar...
- Louis, és um hóspede aqui.
- Pois, não ficaria bem eu ver-vos a passar dificuldades e
eu de braços cruzados.
- Deixa-te estar. És convidado! Para além do mais, com todo
o respeito, sinto que quanto menos souberes melhor.
- Porquê?
A irritação estava visível no rosto de Carmen. Mas não
queria saber! Exigia uma explicação para aquela confusão toda.
- Louis, posso roubar a tua amada?
- Claro.
- Conta-me!
- Sossega! – Pediu sussurrando
- Sossega A Sheftu? O Vladimor? E, que
cheiro é este?
- Não sei do lobo mas, quanto a Sheftu...foi levada!
- O QUÊ!?
- Shhh, caramba! Vou contar-te mas, não agora. Fica com o
Louis. Tenho imensos nós para desatar e perguntas a responder, quando chegar a
ti posso contar-te tudo, sem espinhas. Entendes?
- Não! Conta-me já!
- Por favor, Samantha. Sobe com o Louis, fiquem no quarto,
dá-lhe atenção…há muito tempo que não estão juntos.
- Porquê que sou sempre a excluída?
- Carmen. - Chamou Louis. ― Estarei enganado ou cheiro a
humanos?
- Sim! Bem me parecia que era isso.
- Vais alimentar-te deles? - Perguntou Louis.
- Não, estes humanos estão ao meu cuidado e ajudar-nos-ão,
Louis.
- Peço desculpa. - Pediu Louis.
- Agora és amiga de humanos? - Perguntou
Samantha.
- Sim.
- Mas que raio aconteceu enquanto estive fora? – Sabia que
iria sair dali asneira por isso no segundo seguinte proferi. - Louis, meu amor.
Vamos subir.
Subimos rapidamente mas não sem antes eu olhar para trás…
Ela parecia mesmo abatida com o que quer que tenha acontecido por aqui…
- Então a Carmen trouxe petisco cá para casa…
- Não a ouviste? Não amigos dela… Não sei se te apetece
meter com ela.
- Realmente Louis… Não me apetece. Também no estado em que
ela está acho que não ia ter tanta piada como de costume.
Findou a conversa e surgiu um silêncio esquisito. Louis
estava com alguma coisa encravada na garganta. Só ainda não tinha arranjado
palavras para dizer o que é que fosse. Portanto perguntei eu…
- Há algo que me queiras dizer ou perguntar?
- Hum? Como assim?
- Estas a querer fazer-me de parva? Sei bem que estás aí com
alguma coisa para dizer, mas ainda não arranjas-te forma de… Como digo… Te
expressar.
- Sabias que isso me irrita profundamente? Essa coisa de
saberes o que eu sei ou quero dizer algo.
- Vá… Desembucha.
Olhou para mim de lado e começou a falar.
- Bom, é assim. A verdade é que esta situação é toda muito
complicada para mim. Sei que por vezes não sou a melhor pessoa para ti. Que não
estou presente quando deveria estar. Que me sentes distante. Mas a verdade é
que nunca te deixei de amar. Isto é duro. Imaginar que estiveste com aquele…
Recém-nascido. Isso deixa-me possesso. Mesmo irritado. Tenho vontade de te… Sei
lá! Magoar profundamente por me teres feito o mesmo! Mas tu estás no teu
direito. E não te posso cobrar nada ao contrário de ti. Espero que depois deste
meu discurso me possa perdoar… Mais uma vez. E que me tentes entender. Porque a
realidade é que eu também não gostei do que aconteceu. Pronto é isto… Ah! E
estas com o cheiro dele…
O meu cérebro bloqueou por momentos. Parecia brincadeira o
que ele estava a dizer. O que me estava a pedir!
- Então e agora queres que faça o quê? Eu não sou uma santa
nem nunca desejei ser. Mas tu, tal como disseste não tens sido a melhor pessoa
do mundo! E sim, cheiro a Daniel. Estive com ele há pouco. Veio contar-me
algumas novidades. E ter quase o mesmo discurso que tu. Agora pergunto eu… O
que é que faço. Só quando vês as calças apertadas é que te lembras que afinal
existo neste mundo e que amo uma das pessoas mais egoístas que eu já conheci.
- Não sei mais o que te dizer… Não tenho mesmo mais nada
para te dizer do que aquilo que disse. Só espero que escolhas… Mas que escolhas
bem. Portanto, faz o que a tua consciência disser.
- É o que farei. Agora vou tomar um banho que bem preciso de
relaxar…
- Vai então. Se precisares de algo diz. Estou por aqui.
Isto será uma brincadeira de mau gosto. Não sei. Talvez ele
tivesse realmente arrependido. Mas… E se o arrependimento fosse exactamente
como das outras vezes? Se fizesse o mesmo de sempre? Louis, mon Louis… Que
hei-de eu fazer contigo?
O meu cérebro bloqueou por momentos. Parecia brincadeira o
que ele estava a dizer. O que me estava a pedir!
- Então e agora queres que faça o quê? Eu não sou uma santa
nem nunca desejei ser. Mas tu, tal como disseste não tens sido a melhor pessoa
do mundo! E sim, cheiro a Daniel. Estive com ele há pouco. Veio contar-me
algumas novidades. E ter quase o mesmo discurso que tu. Agora pergunto eu… O
que é que faço. Só quando vês as calças apertadas é que te lembras que afinal
existo neste mundo e que amo uma das pessoas mais egoístas que eu já conheci.
- Não sei mais o que te dizer… Não tenho mesmo mais nada
para te dizer do que aquilo que disse. Só espero que escolhas… Mas que escolhas
bem. Portanto, faz o que a tua consciência disser.
- É o que farei. Agora vou tomar um banho que bem preciso de
relaxar…
- Vai então. Se precisares de algo diz. Estou por aqui.
Isto será uma brincadeira de mau gosto. Não sei. Talvez ele
tivesse realmente arrependido. Mas… E se o arrependimento fosse exactamente
como das outras vezes? Se fizesse o mesmo de sempre? Louis, mon Louis… Que
hei-de eu fazer contigo?
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